Estratégia de Poder
A estratégia do PS é obvia e bastante pragmática. Começou pelo mais importante que foi colocar António Vitorino às segundas a tentar minimizar os estragos de Marcelo.
Depois já percebeu que perdeu as presidenciais e então decidiu atacar ainda mais a ala esquerda do seu partido, da qual não gosta empurrando desinteressadamente Manuel Alegre para o lugar que deseja arduamente.
Depois decidiu poupar o governo ao máximo até às autárquicas. Coelho é quem dá a cara, enquanto Sócrates e o Governo são poupados ao desgaste da exposição pública enquanto vão lançando os seus candidatos (embora esteja a ser uma campanha desastrosa). Carrilho arrisca-se mesmo a perder contra Carmona (o que é um feito notável porque apesar de considerar que é o Presidente tecnicamente mais bem preparado que Lisboa teve, não tem qualquer valia eleitoral) e suspeito que muito pouca gente saiba quem é Assis quanto mais que é o candidato do PS à Câmara do Porto.
As medidas difíceis são para combater a situação que a encenação da comissão Constãncio tentou imputar à Governação anterior, e em tudo o resto não se decide.
Como estratégia de poder, dificilmente se poderia pedir mais...
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