Friday, July 22, 2005

Qual guerra?

Sinceramente não entendo as razões para a invocada guerra de civilizações e do “eles não vencerão, nós sim”.

Mas qual guerra? Estes atentados não passam de uma tentativa de glorificação pessoal (já para não falar das 70 virgens no céu) através dos quais convencem homens e mulheres a suicidarem-se e a matar.

Não é de uma guerra que se trata mas uma tentativa de ganho de visibilidade. O 11 de Setembro foi genial nesse sentido, porque permitiu que o mundo inteiro visse a colisão do segundo avião em directo, aumentando exponecialmente o efeito. Basta pensar que já muito antes existiam atentados perpretados pelos mesmo autores e o impacto mediático era quase nulo.

Todo este fenómeno é fruto apenas do poder das imagens da colisão dos aviões com as Twin Towers (apelidado com o momento de entrada no séc. XXI) e do aproveitamento político que a Administração Bush fez do ataque para legitimar o seu mandato (que caso não se recordei estava com níveis de popularidade baixíssima antes do atentado) empolando as razões que tornanssem a liderança mais forte, permitindo até atacar um país que nada tinha a ver com o caso.

É uma estratégia de medo sim mas por parte dos líderes ocidentais.

Só deste modo toda a atenção munndial que atentados estão a gerar.

Vir dizer que os atentados em Londres foram um ataque às medidades do G8 é ridículo. Os terroristas escolheram esse momento porque assim teriam mais visibilidade.

Estes homens não pretendem transformar a sociedade ocidental muito menos fazer-lhe frente. Querem como qualquer um de nós, ganhar notoriedade nela...uns despem-se, outros cantam, outros rebentam-se com bombas...só o método é diferente.

Acho mesmo que todos estes argumentos invocados por Blair, são apenas uma forma de, ao contrário de Aznar, não levar com os custos políticos da associação da participação do Reino Unido na guerra do Iraque com os atentados.

1 Comments:

At 3:52 AM, Blogger Mário Almeida said...

De volta e com força. :-)

 

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