Saturday, July 30, 2005

Zaha Hadid, les mille et un projets d'une architecte



La Britannique d'origine irakienne, lauréate du prix Pritzker 2004, s'est vu confier deux grands chantiers en France : la construction d'une tour pour CMA-CGM sur le port de Marseille et une médiathèque à Pau.




Thursday, July 28, 2005

A new centre for architecture


Zaha Hadid has been announced as the winning architect for the new Architecture Foundation building.

IRA says armed campaign is over

"The IRA has formally ordered an end to its armed campaign and says it will pursue exclusively peaceful means." BBC News

Mr Blair said it was a "step of unparalleled magnitude. Today may be the day that peace replaced war, that politics replaced terror, on the island of Ireland. It is what we have striven for and worked for throughout the eight years since the Good Friday Agreement.
It creates the circumstances in which the institutions can be revived."

Os interesses do Estado

Um dos grandes problemas do sistema político português é o facto do seu centro de gravidade estar demasiado deslocado para a esquerda e ainda subsistir um complexo de direita em Portugal.

Como ainda temos um Estado muito pesado e omnipresente nos mais variados sectores da sociedade, existem ainda demasiados lobbis que através dos partidos usam o Estado em benefício próprio. É por esta razão que não existe um pensamento economicamente liberal no nosso espectro político, porque ninguém está verdadeiramente interessado em que o Estado diminua, pois automaticamente desapareceria a sua forma de subsistência.

Isto origina que o PSD seja considerado um partido de direita, quando por standards europeus seria de centro-esquerda, e o CDS um partido ainda mais de direita, quando a sua vocação é centrista, conservadora, com um fortes preocupações sociais e sem doutrina definida em termos económicos.

Por outro lado, origina uma sensibilidade exarcebada a discursos vincadamente de esquerda, que na actual situação financeira do País, deviam ser apelidados de demagógicos e populistas.

Basta lembrar que em quatro meses, esta governação socialista, anulou uma lei de arrendamento que apelidou de despejos, querendo introduzir outra que deixará tudo na mesma, dando ao estado um papel soviético.

E que preferiu subir o IVA, com um forte impacto negativo na nossa competitividade, a colocar portagens nas SCUT’S.

E que aceita que as nossas forças de segurança ameacem bloquear pontes e não passar multas.

E que anuncia um plano de investimentos públicos elevadíssimo, por razões meramente ideológicas (que na minha opinião oculta o pagamento a lobbis) em vez avaliar e debater quais as medidas que terão de facto um impacto sustentado na nossa economia.

Considero o TGV uma infra-estrutura fundamental a um país periférico como o nosso e que à muito tempo deveria estar pronto, assim como considero um erro tremendo ter-se apostado no desenvolvimento da nossa rede rodoviária em vez da ferroviária.

Relativamente à OTA, tenho as maiores dúvidas, até porque o Prof. Mário Viegas já demonstrou como é possível expandir a Portela, cuja proximidade ao centro é uma grande factor de atractividade para Lisboa (ou poderia ser, se devidamente integrado com a rede ferroviária e de metro da cidade...) e também acho que seria muito mais interessante complementá-lo com outro aeroporto para low-costs.

No entanto, a questão é que o PS apresenta estes investimentos como meio para relançar a economia, por razões ideológicas, quando os especialistas dizem que no caso português, são outras medidas que precisamos (equilibrar a balança comercial, absorver o emprego do sector têxtil, etc...).

E de tal forma o PS defende a sua ideologia que deixa cair passado apenas 4 meses o seu Ministro das Finanças, o único que foi capaz de afrontar interesses instalados e com um discurso impopular, quase dando razão a Santana para se sentir injustiçado...

Sejamos claros. Já toda a gente percebeu que este Governo não está interessado em resolver os problemas do País mas é apenas mais um que usará os nossos impostos em proveito próprio, e que Sócrates (pela imagem e tom afirmativo) foi o escolhido como veículo para alcançar o poder e não pelas suas ideias (que ninguém percebeu quais são).

A razão pela qual o peso do Estado tem de diminuir em portugal, não tem a ver com nenhuma doutrina neo-liberal ou capitalista. Tem de diminuir porque só assim desapareceram os grupos de interesse que vivem à conta dele.

E não é elegendo mais do mesmo que as coisas mudarão. Apenas uma sociedade civil mais forte, com uma participação activa e efectiva na esfera pública poderá ser um factor de mudança.

A candidatura de Soares

Pacheco Pereira diz que o que move Mário Soares é não querer perder influência no PS e poder afirmar a sua suposta derivação de esquerda a um nível instituicional.

Não concordo. A mim parece-me que o timing destas candidaturas tiveram somente a ver com o objectivo de fazer desaparecer da agenda mediática a demissão do Ministro das Finanças e se Mário Soares foi conivente com o processo, foi apenas pelo prazer de estragar a candidatura que Cavaco gere magistralmente à 8 anos e cuja vitória toda a gente toma já por adquirido.

Se a candidatura de Mário Soares for mesmo formal, significa na minha opinião que o seu ódio a Cavaco e incapacidade de perder protagonismo (até no PS, onde aí sim, Cavaco Presidente lhe retiraria) são tão desmesurados ao ponto de fazer um disparate destes.

Porque independentemente do seu mérito, é um perfeito disparate a sua candidatura e no fundo significa não só o medo que a esquerda tem de Cavaco, como a incapacidade da esquerda de lidar com os seus complexos e motivar alternativas, que existem (Constâncio, Freitas do Amaral, Gama, Almeida Santos, etc...)

Tuesday, July 26, 2005

The Changing Face of London


The London Aquatic Center by Zaha Hadid. More on newlondonarchitecture.org

Sunday, July 24, 2005

A estratégia da manipulação

É espantoso a facilidade com que a comunicação social e com eles a opinião pública é tão facilmente manipulada. Não sei se por resquícios de um Estado Novo (que origina também com que Cavaco Silva obtenha os presentes níveis de popularidade, por ser entendido como o ser iluminado que sabe o caminho e nos guiará) ou pura ingenuidade, continuo a dizer que a fraca participação e iniciativa da sociedade civil na esfera pública é o principal problema da nossa pseudo-democracia e entrave ao desenvolvimento.

Esta introdução vem a propósito da última monumental manipulação de que a opinião pública foi alvo a propósito das eleições presidenciais, e com ela os media (ou então são cúmplices do poder, o que é ainda pior...)

Ninguém reparou que na Quarta-Feira, Freitas do Amaral deu uma entrevista com o único e exclusivo objectivo de dizer que gostava de ser candidato? E como essa entrevista lançou o debate sobre o tema e o País passou a semana a discuti-la?

E que no Sábado, o Expresso trouxe na primeira página uma manchete com enorme destaque a dizer que a candidatura de Soares estava eminente?

E que no mesmo dia, o Público publica uma manchete de primeira página a dizer que Manuel Alegre é o candidato presidencial?

E todos citando fontes seguras do PS? E repararam como desde então não se fala de outra coisa?

É óbvio que foi uma campanha montado pelo próprio PS com a conivência dos próprios para lançar a confusão e focar a opinião pública no tema.

Agora a questão é: que interesse teria o PS em lançar de forma tão orquestrada?

A reposta para mim é clara e corresponde a uma estratégia genial de manipulação dos media e opinião pública para minimizar os efeitos negativos do pedido de demissão do Ministro das Finanças!!!

Vamos por partes: quando este Governo foi apresentado, Campos e Cunha foi dado (pela sua competência técnica e currículo académico) como o garante da sua credibilidade. E tendo em conta o estado das finanças públicas, o papel do Ministro das Finanças é fulcral. E não se pode censurar o seu trabalho até se ter demitido, tendo tido a coragem de afrontar interesses longamente instalados na sociedade portuguesa, embora sem o jeito político necessário.

É óbvio que o Ministro sai por não concorda com o plano de investimentos públicos apresentado pelo Governo, e se dúvidas houvesse, ele fez questão de as esclarecer com o seu artigo de Domingo no Público!

E se sai, e isto é que é grave, é sinal que o PS não está interessado em resolver os problemas do país, mas tão somente em compensar aqueles que os puseram lá (leia-se lóbbis da construção, financiamento a partidos...) e para tal não se inibe em sacrificar o Ministro que era o principal garante da sua credibilidade.

E o mais assustador é que o próprio partido tinha noção da gravidade do que estava a fazer ao ponto de orquestrar toda esta campanha de manipulação dos media apenas para desviar a atenção do facto de terem optado por mais uma vez

“tratar de si e dos seus interesses, defender os seus lobbis e a sua corporação (...) E os idiotas que paguem impostos.” Miguel Sousa Tavares

Friday, July 22, 2005

Qual guerra?

Sinceramente não entendo as razões para a invocada guerra de civilizações e do “eles não vencerão, nós sim”.

Mas qual guerra? Estes atentados não passam de uma tentativa de glorificação pessoal (já para não falar das 70 virgens no céu) através dos quais convencem homens e mulheres a suicidarem-se e a matar.

Não é de uma guerra que se trata mas uma tentativa de ganho de visibilidade. O 11 de Setembro foi genial nesse sentido, porque permitiu que o mundo inteiro visse a colisão do segundo avião em directo, aumentando exponecialmente o efeito. Basta pensar que já muito antes existiam atentados perpretados pelos mesmo autores e o impacto mediático era quase nulo.

Todo este fenómeno é fruto apenas do poder das imagens da colisão dos aviões com as Twin Towers (apelidado com o momento de entrada no séc. XXI) e do aproveitamento político que a Administração Bush fez do ataque para legitimar o seu mandato (que caso não se recordei estava com níveis de popularidade baixíssima antes do atentado) empolando as razões que tornanssem a liderança mais forte, permitindo até atacar um país que nada tinha a ver com o caso.

É uma estratégia de medo sim mas por parte dos líderes ocidentais.

Só deste modo toda a atenção munndial que atentados estão a gerar.

Vir dizer que os atentados em Londres foram um ataque às medidades do G8 é ridículo. Os terroristas escolheram esse momento porque assim teriam mais visibilidade.

Estes homens não pretendem transformar a sociedade ocidental muito menos fazer-lhe frente. Querem como qualquer um de nós, ganhar notoriedade nela...uns despem-se, outros cantam, outros rebentam-se com bombas...só o método é diferente.

Acho mesmo que todos estes argumentos invocados por Blair, são apenas uma forma de, ao contrário de Aznar, não levar com os custos políticos da associação da participação do Reino Unido na guerra do Iraque com os atentados.

O Funcionalismo Português

"...funcionalismo português é na Europa, relativamente, o mais caro e o que pior serve o público. Perante a baixa classificação dos alunos em testes internacionais, ou a demora dos procedimentos judiciais, a utilidade de um funcionalismo que custa o equivalente a 15 % do PIB, quando a média europeia é de 10 %, parece naturalmente questionável.

O Estado Social português é, em termos europeus, sobretudo um Estado de Funcionários. Segundo o dr. Medina Carreira, é aquele em que os vencimentos do funcionalismo absorvem maior percentagem dos impostos (45 %), e o único que gasta mais em vencimentos do que em transferências sociais. É ainda um Estado voltado sobretudo para dentro de si próprio.

Em 2004, o Conselho Coordenador do Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado revelou que apenas 40 % da actividade dos funcionários consiste em serviços aos cidadãos e às empresas. 51 % é burocracia interna, e 9 % simplesmente inútil."

Rui Ramos no Diário Económico

Moderna Políticas Socialistas do Betão

FAQ no Jaquinzinhos

Será coincidência?

Manuel na Grande Loja do Queijo Limiano pergunta se será coincidência que o Ministro das Finanças se tenha demitido no mesmo dia em que:

"a Autoridade da Concorrência, depois de uma enorme novela, e afinal sem quaisquer condições, autorizou a curiosa venda da Lusomundo, pela PT, à Olivedesportos (o putativo comprador tão líquido que precisou de um aval bancário do vendedor para poder avançar...), ainda ontem também foi anunciado que o grupo Prisa (El Pais) ia entrar em força no capital da Media Capital. Resumindo, a Olivedesportos fica com o JN e a TSF parecendo já óbvio que quem vai ficar com o DN é ... a Média Capital/TVI/Prisa/El Pais."

A entrevista de Freitas do Amaral

A entrevista de Freitas do Amaral tinha apenas um objectivo claro: dizer que gostava de ser o candidato presidencial da esquerda e essa foi a única razão porque aceitou ser Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Independentemente do método, penso que tem muito mais perfil para exercer o cargo que Cavaco, que não teria dimensão de estadista nem conhecimento suficiente sobre Relações Internacionais para as funções de representação que o cargo requer, e teria concerteza um estilo demasiado intervencionista para uma convivência harmoniosa entre poderes, ainda para mais legitimado pela dissolução de Sampaio.

A saída de Campos e Cunha

Apontar razões de índole pessoal e familiar para pedir a sua exoneração depois do artigo que escreveu a afirmar que historicamente existe apenas uma relação vaga entre investimento público e crescimento económico depois do Governo apresentar um plano de investimentos megalómano é pura hipocrisia.

Campos e Cunha saiu (ou muito provavelmente foi afastado) porque não concordava com tantos gastos por parte do Estado, na sua quantidade ou rentabilidade social.

Como não dava jeito por causa da autárquicas e dos lóbbis da construção que o PS alimenta, sacrifica-se o Ministro.

A mim o mais chocante nem sequer é perceber como toda a estratégia Governamental está subjugada aos resultados eleitorais.

O pior é a sensação que o próprio Sócrates é também um joguete nas mãos dos grupos de interesse que usam o PS para sacar do Estado....

back to blog

Decidido o que fazer, back to blogging....

Thursday, July 14, 2005

Self Daily Extended

How about trying to go easy on yourself for a change?

Wednesday, July 06, 2005


London 2012 Posted by Picasa

Daily extended

When you hear some wonderful news that prompts you to start thinking of a new way of life, then don't wait a single second to put that plan into motion.

Tuesday, July 05, 2005


Back from a brain holiday.... Posted by Picasa

A estratégia continua

A estratégia de Jardim é simples e genial e desta vez consegue com uma só intervenção manter a ilusão que está a defender os interesses dos madeirenses, e parecer que continua a afrontar a República que aos longo dos anos conseguiu tornar no bode expiatório dos problemas da Ilha. O mesmo fez Pinta da Costa com os mouros, Bush com Sadam ou a teocracia do Irão com os EUA.

Apesar de ser um crime público o incitamento à xenofobia, ainda por cima perpetrado por alguém com altas responsabilidades, ninguém excepto o BE fazem qualquer espécie de censura concreta e Nuno Melo até compreende...

Têm exactamente medo do quê?